quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O voto distrital e a distorção da vontade popular

O voto distrital é defendido por alguns segmentos da sociedade neste debate sobre a reforma política em curso no país. Dentre os argumentos apresentados estão o de aumento da representatividade dos eleitos, a maior proximidade e aumento do vínculo do eleito com a região onde mora, e a diminuição dos gastos de campanha.

No voto distrital, um determinado número de eleitores, em uma determinada região, constitui-se um distrito. Nas eleições para deputado federal, por exemplo, os pretendentes ao cargo concorrem em um determinado distrito, e o mais votado no distrito é eleito deputado. Raciocinando em números, em um exercício de futurologia: o RS poderia ser divido em 31 distritos, 260 mil eleitores em cada. No distrito do qual Novo Hamburgo e cidades vizinhas fariam parte, em uma dada eleição, nove candidatos concorreram. Oito deles fizeram 10% dos votos cada um. Um deles fez 20% dos votos, sendo eleito com 52 mil votos. 208 mil eleitores foram derrotados. O eleito representará todo o distrito, apesar de 80% da população não ter votado nele.

Outra situação que poderia ocorrer: cada um dos eleitos nos 31 distritos do estado pertencer a um partido político diferente, e em segundo lugar, em cada um desses distritos, ficou o candidato de um determinado partido X, com 30% dos votos. Ou seja, um partido pode alcançar expressivas votações e não estar representado no parlamento. Em uma situação extrema, um partido poderia alcançar 50% menos 1 em todo o país e ficar de fora do parlamento!

Esses argumentos mostram que o voto distrital gera graves distorções na representação das correntes de opiniões e interesses existentes na sociedade.

Outro argumento pró-voto distrital é o aumento da proximidade do eleito com o eleitor, na medida em que o eleito atua em um determinado distrito. Na democracia representativa, o contato direto do eleito com o eleitor, não é algo muito fácil de se viabilizar. Vejamos: se cada um dos 260 mil eleitores do distrito solicitar 15 minutos de audiência individual com o deputado de seu distrito, ele precisaria de 2700 dias de trabalho ininterrupto, sem dormir, para atender a todos. Na democracia representativa, o contato eleito-eleitor, ocorre, na maioria das vezes, por vias indiretas, como entidades representativas, partidos políticos e imprensa. A proximidade do eleito-eleitor, não deve ser de região, deve ser de ideias e interesses mútuos.

A diminuição dos gastos de campanha resolve-se com o financiamento público e a proibição das doações de entes privados. A história tem mostrado que o financiamento privado estabelece vínculos nada saudáveis entre o eleito e o financiador. Persistindo o financiamento privado e advindo o voto distrital, os candidatos com maior facilidade de arrecadar, aumentariam ainda mais os seus volumes de campanha, na medida em que a campanha se daria em um espaço geográfico menor. Ou seja, a desigualdade na disputa só aumentaria.

Nossa constituição, em seu artigo 1°, estabelece que "todo poder emana do povo" e também o "pluralismo político". Assim sendo, no sistema eleitoral atual, apesar de seus defeitos - que devem ser corrigidos, todos os votos válidos dados a partidos ou coligações que atingem o quociente eleitoral alcançam representação parlamentar. O deputado eleito representa não só os seus eleitores diretos, mas também os eleitores de toda a coligação ou partido. Possibilita-se assim a representação das diversas correntes de opinião, que apesar de minoritárias em certas regiões, tem representação no conjunto da sociedade.

Aqueles que defendem o voto distrital devem primeiro mudar nossa constituição, aproximando-a da dos Estados Unidos, onde o poder emana dos estados, ou então da antiga URSS, onde o poder pertencia aos soviets. Devem defender abertamente o bipartidarismo e todo poder aos distritos!


Por Rômulo Messias Kipper, licenciado em Química e Servido Público.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conferência Municipal do PCdoB

O Partido Comunista do Brasil - PCdoB de Novo Hamburgo organiza para o dia 11/09 sua Conferência Municipal que acontecerá na Câmara Municipal de Vereadores.
Neste sentido, aconteceu no sábado, 27/08, a última reunião do atual mandato do Comitê Municipal do Partido, onde deliberou-se sobre a proposta de nominata ao novo Diretório, que será submetida à Conferência.
A proposta aprovada atende as diretrizes de possuir em sua composição trabalhadores, juventude e mulheres e conta com uma renovação de 35%.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

União Brasileira de Mulheres realiza plenária em Novo Hamburgo e elege nova direção

No dia 16 de julho de 2011, das 9h às 11h30min. realizou-se no Espaço Cultural Albano Hartz em Novo Hamburgo a Plenária Municipal da União Brasileira de Mulheres para discutir o planejamento 2011/2012 e eleição de sua nova direção. A atividade contou com a participação de mais de vinte mulheres representando diferentes frentes de atuação política e também com a presença da Secretária Estadual de Meio Ambiente Jussara Cony.

Por ser uma das fundadoras e também liderança do movimento de mulheres, a Secretária fez uma apresentação sobre o histórico da entidade e da participação das mulheres nos principais embates para construção da Democracia Brasileira.

Após o debate, foi eleita a nova direção da UBM/NH que terá como presidente Isadora Estruzulas Silva que vai para sua segunda gestão.




Segue abaixo a nova direção da UBM/NH:


Presidente: Isadora Estrazulas Silva (Assistente Social)

Vice-presidente: Danusa Alhandra Silva (militante da frente de juventude)

1ª Secretária: Débora Ferrari de Jesus (estudante universitária do curso de administração)

2ª Secretária: Jéssica Lindermeyer (estudante universitária do curso de administração)

1ª Tesoureira: Karina D’ebona Deczuta (assistente social)

2ª Tesoureira: Maria da Graça Matsdorf (1ª Prenda Chinoca do CTG Raízes da Querência)

1ª Conselheira: Teresa Lima (liderança atuante da terceira idade e ex-presidente do Conselho Municipal de Direito dos Idosos)

2ª Conselheira: Gabrielle Regina Mendonça (estudante secundarista)

3ª Conselheira: Marines Fátima Donn (militante do movimento comunitário).

terça-feira, 31 de maio de 2011

PCdoB realiza curso de formação para a juventude de Novo Hamburgo

Uma das grandes características do PCdoB é a grande presença de jovens em suas fileiras e em sua formação partidária. Considerável parte de seus dirigentes iniciaram sua militância entre a juventude, como é o caso do presidente municipal, Ivandro Morbach, presidente da União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH) em 2001, do Coordenador de Políticas Públivas para a Juventude, Roger Correa e até mesmo da deputada federal Manuela d'Ávila, que iniciou sua militância na União Nacional dos Estudantes (UNE) e na União da Juventude Socialista (UJS).Mas isso não acontece por acaso, além de a luta do Partido Comunista estar inserida nas pautas da juventude brasileira, o PCdoB dá grande atenção aos movimentos juvenis, sendo a força majoritária na UNE e na União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Nação Hip-Hop Brasil e orientando todos os jovens comunistas a participar da União da Juventude Socialista, maior organização política de jovens do Brasil!
Novo Hamburgo está também inserido nesse quadro, estando presentes na UENH, diretórios acadêmicos, coordenadoria de PPJ e Conselho Municipal de Juventude.
Nesse sentido, o PCdoB organiza regularmente o seu curso de formação política para a juventude, que no último sábado reuniu dezenas de jovens para as aulas de Juventude e Partido, Juventude e Brasil e Projeto Nacional de Desenvolvimento.
Estiveram presentes no evento além do presidente da sigla, o secretário de organização do PCdoB Romulo Kipper, o secretário de formação Ernani Galvão, a secretária estadual de formação Cora Chiapetta, o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude de Novo Hamburgo e presidente da UJS, Roger Correa, o presidente do Conselho Municipal de Juventude, Tiago Morbach e a presidenta da UENH, Laura Sicheski.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

UENH lança curso de formação e realiza aula inaugural

Com o objetivo de contribuir para a formação política de lideranças estudantis, a União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH) realiza aula inaugural de seu curso de formação que homenageia o nome de seu ex-presidente Fábio Wasem.
A aula inaugural contou com a presença de dezenas de estudantes, além da vice-presidente da UNE Eriane Pacheco, da diretora da UBES Ana Carolini, da diretora da União Estadual dos Estudantes Livre Ana Lúcia Velho, da presidente da União das Associações Comunitárias Neiva Fucolo, do presidente municipal da UJS e coordenador de políticas públicas para a juventude Roger Correa e da Coordenadora de Políticas Públicas para as mulheres Fátima Fraga.
A primeira professora foi a doutora em história Deusa Maria que falou sobre os anos de regime militar no Brasil, dando ênfase à guerrilha do Araguaia, falando ainda sobre a história da UENH.
"Diferentemente de outras entidades do movimento estudantil, a UENH conseguiu permanecer organizada durante os anos de ditadura, isso deveu-se ao forte caráter municipal que a entidade possuia", afirmou. "Momentos como esse são muito importantes e parabenizo a iniciativa do movimento estudantil"
Segundo a presidente da UENH Laura Schimittz, as aulas serão mensais e já contam com trinta estudantes matriculados.

De Novo Hamburgo, Tiago Morbach, Diretor de Comunicação da UJS/RS

UJS de Novo Hamburgo elege novo presidente

Realizada sábado (16/04), na sede da União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH), a plenária municipal da UJS reuniu dezenas de jovens, entre eles representantes de Grêmios Estudantis e Diretórios Acadêmicos, além da diretora da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) Ana Carolini, da vice-presidente sul da União Nacional dos Estudantes (UNE) Eriane Pacheco e de diversos conselheiros de juventude do município.
A plenária definiu estratégias para as eleições de delegados nas universidades de Novo Hamburgo ao Congresso da UNE, que será a prioridade do semestre. Ainda elegeu Roger Correa o novo presidente da entidade.



Roger Correa é filiado na UJS desde o final dos anos 90 e foi linha de frente na fundação da Nação Hip Hop Brasil no Rio Grande do Sul. Fez parte da direção estadual da UJS coordenando o movimento comunitário e em 2008 foi eleito conselheiro tutelar, sendo o 5° mais votado da cidade. Desde 2009 é Coordenador de Políticas Públicas para a Juventude de Novo Hamburgo e presidente do Conselho Estadual de Gestores Municipais de Juventude.

terça-feira, 29 de março de 2011

Fábio Wasem é homenageado em sessão especial
































Volnei Campagnoni (PCdoB), Gilberto Koch (PT) e o suplente Vladi Lourenço (PP) participaram da homenagem. Raul Cassel (PMDB) e Carmen Ries (PT) enviaram cartas justificando sua ausência e destacando a admiração por Wasem. No início dos trabalhos, pouco depois das 19 horas, a regente do coral Amigos da Câmara, Líris Neumann, cantou o hino nacional.

Exemplo de política além de siglas
Hoff apontou que Wasem tinha posições políticas muito antagônicas às deles – mas que aprendeu muito com o jovem comunista. “Antes mesmo de pensar em ser vereador, eu vinha a esta Casa. E aqui vi, inúmeras vezes, o Fábio lutando pelos direitos das pessoas mais pobres. Ele me ensinou a fazer política de uma forma diferente, abandonando um pouco as teorias e filosofias e acompanhando de perto a realidade. E mais: ele me ensinou que o ser humano vale mais do que siglas diferentes.” O presidente também afirmou que o instituto era a homenagem mais bonita que ele poderia receber. “Foram sonhadores como ele que construíram a nossa cidade.”

Betinho disse que aprendeu a admirar Wasem quando era presidente do Sindicato dos Sapateiros. “Travamos muitas lutas juntos. Falar nele é falar de um cara guerreiro. Ele era um comunista autêntico, polêmico, e queria mudar a sociedade para melhor. O Fábio cumpriu um papel muito importante para o PCdoB na região: conseguiu unir grandes nomes. Ele era jovem mas sabia o que queria.”

Emocionado, Volnei destacou a importância de Wasem para o crescimento da agremiação comunista em Novo Hamburgo. O vereador frisou que ele acreditava em um ideal – e trabalhava muito para alcançá-lo. “Também vou falar como pessoa, como amigo do Fábio. Ele era insistente, e posso dizer que faço parte dessa história. Ele que me convenceu a vir para o PCdoB. Era um grande líder político, seu legado ficou.”

Família
Após a fala dos vereadores, os pais de Wasem – Delanói e Délcia – sua esposa, Deusa Maria de Souza, e seu filho, Nicolas, receberam uma placa de homenagem póstuma, sob forte aplauso dos presentes.

O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, falou sobre sua gratidão à família de Wasem. “Vocês permitiram que ele se tornasse o grande homem que ele foi.” Ele também agradeceu a comunidade de Novo Hamburgo, por ter permitido que ele realizasse sua obra. “Que a gente prossiga buscando dias melhores para Novo Hamburgo e para o mundo todo.”

O Coral Amigos da Câmara, então, cantou Canção da América, de Milton Nascimento, e Semente do Amanhã, de Gonzaguinha.

Deusa usou a tribuna para contar a história de seu marido, lendo um texto que escreveu enquanto diversas fotos eram exibidas em um telão. “Era um homem simples, que viveu apenas 35 anos de uma intensa vida.” Deusa apontou que Wasem era inquieto, demorou para terminar os estudos e trabalhou bastante em diversos empregos. Entrou no Exército e, depois, descobriu-se na militância no PCdoB. Atuou também como representante comercial. “No começo, ele achava difícil ficar tempo longe de sua amada Novo Hamburgo.” Mas logo começou a aproveitar as viagens para aprender mais sobre o partido. “Sua morte não o fez desaparecer da nossa vida política.”

Lançado o Instituto Fábio Wasem
Rômulo Messias Kipper, representando o Instituto Fábio Wasem, criado oficialmente pouco antes da sessão especial, no Plenarinho da Casa, explicou como surgiu a entidade. “Acreditamos que os temas de mobilidade urbana são populares, que o povo tem que opinar, elaborar e mostrar que tipo de política pública precisa para ter mais dignidade em seu dia a dia. Queremos trazer ideias novas. Vai ser um instituto em movimento.”

Mais memória
Juliano Roso, vereador de Passo Fundo pelo PCdoB, falou sobre a alegria e as ideias avançadas de Wasem. Seu irmão, Sandro Éverton Wasem, falou um pouco sobre sua personalidade.

Para fechar a sessão, o Coral Amigos da Câmara interpretou o Hino Rio-Grandense.

Biografia
Fábio Juliano Wasem nasceu em Novo Hamburgo em 30 de julho de 1974 – e faleceu em um acidente de carro em Santa Catarina no dia 23 de março de 2010, aos 35 anos. Filiado ao PCdoB desde 1992, foi presidente municipal da sigla entre 2005 e 2010 e da sua direção estadual no atual mandato. Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista, no Fora Collor, e depois presidiu a União dos Estudantes de Novo Hamburgo em 1994/1995, período em que a entidade conquistou sua sede, a Casa do Estudante, e iniciou a campanha pela extensão do Trensurb até Novo Hamburgo. Foi presidente local da União da Juventude Socialista e presidente do Grêmio Estudantil da Escola Estadual de Ensino Médio Augusto Borges de Medeiros no bairro Rondônia, e ainda membro da Escola Nacional de Formação Política do PCdoB.

A luta por transporte coletivo digno e a preço acessível para os trabalhadores e a juventude foi uma marca de sua vida. Mantinha relações estreitas com o movimento de juventude e comunitário, e acreditava que as novas tecnologias poderiam democratizar a comunicação entre as pessoas.
Wasem era representante comercial e viajava os três estados do sul do país. Por onde passava sempre acabava se envolvendo com atividades do Partido, mesmo longe de casa, como em Pato Branco, Blumenau, Florianópolis, Chapecó e Passo Fundo.

Rua no bairro Boa Saúde
Na sessão ordinária nesta mesma tarde, foi aprovado o Projeto de Lei nº 17/2011, de Volnei Campagnoni (PCdoB). A proposta dá o nome de Fábio Juliano Wasem à avenida I do Loteamento São Rafael, no bairro Boa Saúde, que tem início na avenida Carlos Armando Koch e se estende até a avenida II.

fonte: http://www.camaranh.rs.gov.br/Noticias.asp?IdNoticia=4640


Vídeo em Homenagem a Fábio Wasem

sábado, 19 de março de 2011

É beleza ser PCdoB

Os camaradas da foto são nossos valorosos militantes que concorreram a vereador em Novo Hamburgo na eleição de 2008. Da esquerda para direita: Volnei - sindicalista, funcionário público (eleito), Fernanda - jovem, mulher, militante do movimento estudantil, Dr. Ernani - médico comunitário, e Jorge Velho - líder comunitário (suplente).
Faça como eles: filie-se ao PCdoB!

terça-feira, 15 de março de 2011

UENH, 63 anos fazendo história

Ontem (14/03), a União dos Estudantes de Novo Hamburgo - UENH, completou 63 anos. O fato por si só já deve ser comemorado, afinal são poucas organizações que conseguem chegar a essa idade. Mas, mais do que isso, a UENH completa 63 anos acumulando grandes conquistas para os estudantes e mantendo-se atual.

"Se muito vale o já feito..."

Fundada em 1948, antes mesmo da entidade nacional, União Brasileira dos Estuantes Secundaristas - UBES, a qual é filiada, a UENH logo torna-se referencia cultural para a cidade e permanece viva até mesmo durante os duros anos de Regime Militar.
Na década de 1980, traz uma de suas principais conquistas para Novo Hamburgo: o direito ao meio-passe estudantil no transporte público. Em 1992 sai às ruas pelo Impeachment do presidente Collor, no movimento que entraria para a história como "Caras-Pintadas". Também é na década de 1990 que a UENH conquista sua sede, a "Casa do Estudante" e é a primeira entidade a lutar pela extenção da linha do metrô para Novo Hamburgo, conquista que está sendo atingida em 2011.
Na segunda metade dos anos 90 e ao longo dos anos 2000, a UENH organiza aquelas que seriam as maiores mobilizações já vistas pela cidade, contra o sucateamento da educação, pela livre atuação dos Grêmios Estudantis e na campanha "Sou da Paz", contra a guerra imperialista. É também nessa época que a entidade firma-se como referência na luta por um transporte público de qualidade.
Na virada do milênio, a UENH vê sua ex-presidente, Carla Santos, assumir a presidencia da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, tamanha era a referência da entidade para o movimento estudantil nacional.
Em 2005 conquista a Lei da Meia-Entrada Cultural e Esportiva para os estudantes da cidade e em 2007 organiza a maior passeata já organizada em Novo Hamburgo, com mais de 4 mil estudantes, lutando contra o aumento das passagens de ônibus e contra a falta de professores nas escolas públicas da rede estadual.

"...Mais vale o que será" (Milton Nascimento)

Todo esse histórico, faz com que a entidade de luta dos estudantes se confunda com a história de Novo Hamburgo, que sempre contou com a UENH, seus posicionamentos e sua mobilização, sendo inclusive, referência no meio politico da cidade. Sempre contou ainda, com os jovens formados no seio de sua organização que, uma parte consideravel deles, ocupa papel de grande destaque no cenário municipal, entre eles jornalistas, professores, vereadores e dirigentes políticos e partidários.
Tudo isso só é possível, por que a entidade tem uma grande capacidade de renovar-se a cada ano e a cada dia, mantendo-se atual, dinâmica e democrática, características fundamentais da juventude, mas sem perder a ousadia e a irreverência, mantém seu carater propositivo ajudando a construir Novo Hamburgo e o Brasil.
Muitos anos virão e mesmo 63 anos após sua fundação, a UENH ainda é necessária e continuará sua luta em defesa dos estudantes e da educação.

Vida longa à organização de todos os estudantes de Novo Hamburgo!
Vida longa à UENH!


De Novo Hamburgo, por Tiago Morbach,
Diretor de Comunicação da UJS/RS e ex-presidente da UENH
em seu blog

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vem aí o Instituto Fábio Wasem

O Instituto Fábio Wasem terá por finalidade promover eventos, estudos e pesquisas sobre transporte, trânsito e mobilidade urbana, desenvolvimento urbano, ambiental, cultural e tecnológico. Poderão associar-se ao Instituto Fábio Wasem profissionais que atuem em áreas que sejam afins às atividades do mesmo e pessoas físicas apoiadoras das finalidades do Instituto.

A fundação do Instituto será no dia 24/03/11, às 19h, na Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo.

Brevíssima biografia:
Fábio Juliano Wasem nasceu em Novo Hamburgo em 30/07/1974 e faleceu em um acidente de carro em Santa Catarina, em 23/03/2010, aos 35 anos. Comunista, filiado ao PCdoB desde 1992, foi presidente municipal da sigla entre 2005 e 2010 e da sua direção estadual no atual mandato. Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista no Fora Collor e depois presidiu a União dos Estudantes de Novo Hamburgo em 1994/1995, período em que a entidade conquistou sua sede, a “Casa do Estudante” e iniciou a campanha pela extensão do Trensurb até Novo Hamburgo. Foi presidente local da União da Juventude Socialista e presidente do Grêmio Estudantil da Escola Nacional de Formação Política do PCdoB.
A luta por transporte coletivo digno e a preço acessível para os trabalhadores e a juventude foi uma marca da vida de Fábio Wasem. Como líder estudantil e político capitaneou diversos movimentos onde essas pautas estiveram presentes.
Lutador político abnegado, mantinha relações estreitas com o movimento de juventude e comunitário. Conectado com o seu tempo, acreditava que as novas tecnologias poderiam democratizar a comunicação entre as pessoas.
Fábio era representante comercial e viajava os três estados do sul do país à trabalho. Por onde passava sempre acabava se envolvendo com atividades do Partido mesmo longe de casa, como em Pato Branco, Blumenau, Florianópolis, Chapecó e Passo Fundo.
Deixou um filho, Nicolas Wasem, hoje com 2 anos de idade.


Por Rômulo Messias Kipper
Secretário de Organização do PCdoB/NH
Licenciado em Química

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vereador Volnei homenageia 1° bombeiro de NH

Escola no bairro Rondônia se chamará João Vidal Campanhoni

Foto: Volnei Campagnoni e familiares do homenageado

O primeiro bombeiro de Novo Hamburgo é homenageado por meio de um projeto de lei de Volnei Campagnoni (PCdoB). A escola municipal de ensino infantil localizada na rua Karl Wilhelm Schinke, no bairro Rondônia, se chamará João Vidal Campanhoni. A proposta (PL n° 98/2010) foi aprovada em segundo turno nesta quinta-feira, 3.

Família
A filha do bombeiro, Jane Rosângela Campanhoni, falou sobre a história do homenageado na tribuna. Ela e seus irmãos, José Roberto e Janice, participaram da sessão, a convite do autor do projeto. O vereador também destacou que é sobrinho do famoso "João Bombeiro" que, segundo ele, foi um exemplo de cidadão.

Ricardo Ritter – Ica (PDT) e Jesus Maciel (PTB) falaram sobre a importância de se destacar as pessoas que trabalharam pela comunidade.

História
João Vidal Campanhoni nasceu em Jaguari, em 1929. Foi a Porto Alegre com 18 anos, onde entrou para a Brigada Militar e decidiu ser bombeiro. Em 1952 veio a Novo Hamburgo como responsável pela guarnição e pelo recebimento dos equipamentos no local. No final daquele mesmo ano, foi formada a primeira equipe de bombeiros da cidade.

Campanhoni comandou o combate aos dois maiores incêndios de Novo Hamburgo: na escola São Jacó, hoje Feevale, e em uma fábrica de colas. Ele também foi o responsável, junto ao 3ºBPM, da segurança durante a inauguração da Fenac.

Campanhoni foi membro participativo da comunidade de seu bairro. Emprestava seu carro para o transporte de doentes e gestantes até o hospital Operário, hoje Municipal, e de mortos até o cemitério. Grande incentivador da união dos times Rondônia e Farroupilha, conseguiu unir as equipes, antes separadas pela cor. Além de ser ativo na igreja Nossa Senhora das Graças, foi presidente do CPM da EMEF Jorge Ewaldo Koch por onze anos – e escolhido o "Pai do Ano" por diversas vezes.

Em 1956, casou-se com Edith da Silva Campanhoni. Morreu em 2010 em Parobé, onde residia. Deixou esposa, cinco filhos, 14 netos e seis bisnetos. Segundo o vereador, a maior bandeira do bombeiro foi a educação. "Além de compactuar com Leonel de Moura Brizola com a escola de tempo integral, morreu acreditando que a solução para um mundo mais digno era o estudo."

Matéria de: www.camaranh.rs.gov.br


quinta-feira, 3 de março de 2011

Manuela apresenta pautas antigas e atuais para trabalho na Comissão de Diretos Humanos e Minorias

A aprovação da PEC do Trabalho Escravo e da proposta que amplia a concepção de direitos humanos foi apresentada com bandeira de luta pela nova presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Manuela d´Ávila (PCdoB-RS), que assumiu o cargo nesta quarta-feira (2). Ela disse ainda, após ter sido eleita pela unanimidade dos votos, que também fará parte da pauta de trabalho a luta pela verdade da ditadura militar.
Foto: Ag. Câmara
Manuela apresenta pautas antigas e atuais para trabalho na CDH

Manuela disse que contará com a ajuda dos colegas parlamentares, dos movimentros sociais e com a "força da gauchada".

Ela fez homenagem ao Partido que pertence – o PCdoB -, “que tem a cara da luta de defesa dos direitos humanos”, disse a parlamentar, destacando que “por sermos o mais antigo, somos o Partido que mais sofreu com repressão e violação dos direitos humanos”.

A nova presidente - uma das mais jovens parlamentares - disse ainda “apesar de não ser da geração dos torturados pela ditadura militar, temos que honrar a essa geração que morreu, foi torturada e continua desaparecida”, explicando que “esse é um tempo que se faz presente porque ainda temos respostas a dar à sociedade brasileira, as pessoas que construíram a democracia brasileira e essa comissão em 1995.”

Manuela d´Ávila destacou ainda as pautas atuais e do nosso tempo, que assim como a pauta de verdade da ditadura militar, precisam ser discutidas. Ela disse que a Comissão de Direitos Humanos não vai tratar como polêmica o que é considerado polêmica por uma minoria. “A sociedade brasileira não considera polêmica o fim da violência contra mulheres, trabalhadores, jovens, homossexuais, negros, índios e todos que ainda são oprimidos”, enfatizou.

Ela disse também que pretende trabalhar com os movimentos sociais e os colegas deputados. Dirigindo-se ao deputado Luiz Couto (PT-PB), declarou: “Tenho humildade de saber que meus pares, na maioria das vezes tem vivência superior à minha, padre Luiz Couto.”

Em seu trabalho à frente da Comissão de Direitos Humanos, Manuela disse que vive a feliz coincidência de contar com a "força da gauchada", citando a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o senador Paulo Paim (PT-RS), comprometidos com o tema. Também citou o ex-deputado gaúcho, Adão Preto (PT), que fundou o MST no Rio Grande do Sul e morreu na legislatura passada, como inspirador do seu trabalho.

A deputada Janete Pietá (PT-SP), que presidiu a reunião de escolha de Manuela, fez a saudação à nova ocupante do cargo. Ela assumiu o cargo de presidente da comissão em 1o de janeiro, no lugar da ex-presidente Iriny Lopes (PT-ES), que tomou posse como ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM).

Janete Pietá fez um balanço das atividades do ano passado e desejou à nova presidente que “seja bem sucedida, superando desafios com árduo trabalho.” Ela lembrou a necessidade de ampliação do conceito de direitos humanos e de espaço físico para atender todas as pessoas que procuram a comissão.

Nova composição

As 20 comissões permanentes da Câmara elegeram, nesta quarta-feira, os presidentes e vices. O mandato será de um ano. Os líderes definiram na semana passada a distribuição entre os partidos e indicaram os nomes para os cargos. A distribuição das presidências das comissões é baseada no critério da proporcionalidade partidária, de acordo com os blocos formados até o dia 1° de fevereiro deste ano. O critério para escolha dos nomes é definido por cada bloco ou partido.

PT e PMDB - partidos com as duas maiores bancadas desta legislatura- ficaram com três comissões cada um. PP, DEM, PSDB e PR ficaram com duas. Os demais partidos ficaram com uma cada ou farão rodízio em 2011 e 2012.

Após a posse dos presidentes das comissões, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), vai se reunir com todos para definir os procedimentos para os trabalhos. Marco Maia vai pedir aos presidentes que estabeleçam metas de votações neste primeiro semestre e que identifiquem as propostas prioritárias.

De Brasília
Márcia Xavier

Retirado de www.vermelho.org.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Comitê Municipal aprova objetivos para 2011-2012

Em reunião realizada no dia 28/02, o Comitê Municipal do PCdoB-NH, aprovou os seguintes objetivos para 2011-2012:

- Ampliar a presença do PCdoB nas lutas cotidianas da comunidade e no cenário político de Novo Hamburgo.

- Ampliar a presença institucional, sobretudo no Legislativo Municipal, do PCdoB/NH em 2012, trabalhando na perspectiva de constituir chapa própria na eleição proporcional.

- Contribuir para que o governo Tarcísio conclua com êxito seu governo, colocando Novo Hamburgo em um novo patamar de desenvolvimento urbano e humano.

- Somar esforços para o fortalecimento de um núcleo de forças políticas de esquerda para a disputa dos rumos das políticas públicas.

- Robustecer o mandato do vereador comunista Volnei Campagnoni, preparando-o para o embate eleitoral de 2012.

- Articular e divulgar as ações do Governo do Estado em Novo Hamburgo, em especial as áreas dirigidas pelo Partido: turismo e meio ambiente.

- Estar na linha de frente na repercussão local dos grandes debates nacionais: as reformas que o Brasil precisa e os rumos do desenvolvimento nacional.

- Defesa da máxima representatividade possível da sociedade na Câmara de Vereadores, através do retorno das 21 cadeiras.

- Fortalecer nossa atuação no movimento juvenil, em especial o estudantil.

- Aprimorar nossa atuação no movimento comunitário.

- Ampliar o número de filiados, militantes e de lideranças com potencial eleitoral.

- Construir uma grande Conferência Municipal, atendendo a necessidade de crescimento da militância, fortalecimento do Comitê Municipal e conquista de lideranças sociais e eleitorais no sentido de preparar o Partido para 2012.

- Utilizar a força política acumulada com os mais de 28 mil votos da Deputada Manuela na cidade, articulando ações do mandato na cidade.

- Apoiar ações do mandato do Deputado Estadual Raul Carrion em NH.

- Apoiar a criação do Instituto Fábio Wasem.


Comitê Municipal do PCdoB - Novo Hamburgo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Deputados gaúchos empossados na Câmara Federal

Com plenário e galeria lotados, os 513 deputados federais eleitos em outubro já estão empossados. A comunista Manuela D'Ávila assumiu seu segundo mandato ao lado de Assis Melo, eleito pela primeira vez para a Câmara Federal. O presidente da Câmara, Marco Maia, que dirigiu os trabalhos da posse, ressaltou o papel dos deputados na democracia brasileira e convocou-os a agregar ideias para reduzir as desigualdades sociais, aumentar o desenvolvimento econômico e cuidar dos recursos naturais do País.
"Aqui tem início a maioria das leis que regulam a vida dos brasileiros. Nosso papel é também dar conhecimento delas para que a população lute por seus direitos e esteja ciente de seus deveres", disse. Ele também fez um balanço das interações entre a Câmara e a sociedade, por meio da internet e de diversas ações, e ressaltou que o Poder Legislativo é o mais transparente dos três. Maia fez menção especial às famílias dos deputados que estão presentes à cerimônia de posse. Para ele, o maior sacrifício, mas também o maior orgulho, cabe aos familiares, que acompanham os representantes de perto.

Eleita pela segunda vez como a deputada federal mais votada no estado do Rio Grande do Sul – com 8,06% dos votos válidos (482.590), Manuela d’Ávila (PCdoB) afirma que seu próximo mandato dará continuidade ao trabalho que já realiza na Câmara, priorizando projetos ligados ao direito do trabalho e à juventude. Ela afirmou que, além de trabalhar pela aprovação de projetos que envolvam mais garantias para os trabalhadores, vai também dar continuidade e atenção a temas transversais ligados à juventude, como saúde, educação e segurança.

Estreante na Câmara, tendo atingido 47.141 votos, Assis iniciou a carreira política no chão da fábrica. Comunista metalúrgico, funcionário da Marcopolo, se tornou sindicalista e em pouco tempo assumiu a presidência de uma das mais importantes entidades de sua categoria no País, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região. Seus principais projetos no Congresso Nacional estão focados na redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem a redução de direitos, o fim do fator previdenciário, uma extensão da universidade pública federal para a região da Serra e o acesso às bolsas do ProUni para estudantes que concluíram os estudos por meio de supletivos em instituições privadas.

*Retirado de www.vermelho.org.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vontade do povo

Gostaria de saber qual é o critério utilizado pelo Grupo Sinos para classificar um político como sendo "da região". Qual é a nossa região? Vale dos Sinos? Litoral? Hortências? Paranhana? Metropolitana? É a área de abrangência comercial do Grupo Sinos? Quem escolhe quem representa "a região" são os eleitores, que em Novo Hamburgo, por exemplo, concederam o título de mais votada da cidade para a deputada Manuela D'Ávila. Nosso sistema eleitoral para deputados não é distrital e nem majoritário, portanto não há representações "das regiões" e sim de correntes de opinião. Acredito que, ao ouvir a opinião dos "representantes da região" em reportagens, o Grupo Sinos deveria levar em conta a vontade popular expressa nas urnas.

Romulo Messias Kipper
Secretário de Organização do PCdoB de Novo Hamburgo
Licenciado em Química

Brasil no estandarte, o samba é meu combate!

O ano recém começou e já arrebentou a porta de entrada dizendo a que veio. Os estudantes iniciaram 2011 com mobilização, debate e muita cultura. Milhares de estudantes brasileiros participaram do 13° Conselho Nacional de Entidades de Base - CONEB / 1° Encontro Nacional de Grêmios Estudantis e Bienal da UNE, entre os dias 15 e 22 no Rio de Janeiro.
Para os estudantes de Novo Hamburgo não foi diferente, mobilizaram dezenas de Grêmios Estudantis de diferentes escolas e Diretórios Acadêmicos para participar.

Nas ruas de hoje, o Brasil de amanhã.


Ao todo foram dezenas de debates que nortearão a atuação da União Nacional dos Estudantes e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas durante o ano. Cumpriu também o papel de elaborar a plataforma estudantil para o Plano Nacional de Educação.
As delegações de estudantes de todo o Brasil aprovaram importantes
bandeiras de luta como a
destinação de 10% do PIB para a educação e a derrubada do veto presidencial à emenda que destina 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, além de avançar muito no debate a respeito da regularização do ensino privado, a autonomia e o financiamento do ensino público, reforma política, democratização dos meios de comunicação, além de um debate específico sobre o Programa Universidade Para Todos - ProUni. Ainda, foram lançados os seminários de assistência estudantil e de mulheres da UNE.

"A Bienal abandona, corajosamente, o medo de que o Brasil termine em um imenso carnaval, sem prazo para a última batida. Juntos, os estudantes brasileiros mostrarão que ser feliz também é o combate".
A maior mostra estudantil da América Latina reuniu dezenas de milhares de estudantes para discutir através da arte, cultura, ciência e tecnologia as raízes do povo brasileiro. Foram diverso
s trabalhos apresentados por estudantes no aterro do Flamengo,
próximo à reconstrução da histórica sede da UNE e da UBES, além de intervenções culturais, como no Morro dos Macacos do tão cantado Morro do Pau da Bandeira, onde os estudantes puderam aprender com aqueles moradores que tanto tem a ensinar.
A abertura já dizia tudo "O show tem que continuar", e quem dizia era a madrinha da 7ª Bienal da UNE, Beth Carvalho.
As noites da Bienal foram agitadas pelo som de Marcelo D2, MC Leonardo e MC Sabrina na Cidade do Samba, Leci Brandão, Rappin Hood e Arlindo Cruz na Quinta da Boa Vista, Elza Soares, Farofa Carioca e o grande Martinho da Vila nos arcos da Lapa.

Para transformar sonho em realidade

O calor do Rio de Janeiro não esmoreceu os estudantes e a Bienal foi encerrada numa grande passeata cultural em frente à praia de Ipanema. Com muito samba os estudantes já pediam 10% do PIB e 50% do Fundo social do Pré-Sal para a educação.


Tiago Morbach,
Diretor de Comunicação da UJS/RS
Estudante de Jornalismo